Ao som de Jazz escrevo a resenha desse livro que acabei de ler…
O Grande Gatsby (The Great Gatsby) foi escrito pelo autor americano F. Scott Fitzgerald e publicado em 1925. É narrado sob a perspectiva do personagem Nick e se passa na sociedade americana da década de 20.
Enredo
O personagem que dá nome ao livro, Gatsby, é o dono de uma mansão em Long Island, onde promove grandes e frequentes festas, mas sobre quem os próprios convidados parecem não saber muito, apesar de especularem bastante. De onde teria vindo tanta riqueza? De onde vem Gatsby? Qual a sua história e como ele chegou até ali?
Nick passa a morar na propriedade ao lado da casa de Gatsby e em uma ocasião é pessoalmente convidado por um dos funcionários do anfitrião a comparecer em uma de suas festas. O motivo do convite: Gatsby quer que Nick promova um encontro entre ele e Daisy, prima de Nick, por quem Gatsby é apaixonado desde o seu passado. Só há um empecilho, Daisy é casada com Tom Buchanan, um ex-atleta universitário, extremamente racista e violento, que possui um caso, o qual não parece querer disfarçar e que logo desperta antipatia no leitor, por seu comportamento e opiniões. É daí que Nick e Gatsby desenvolvem alguma proximidade, a qual dá o tom dos próximos acontecimentos e que permite que Nick vá desvendando os mistérios que envolvem aquele personagem tão excêntrico.
Após um trágico acontecimento, as máscaras parecem cair e fica evidente a superficialidade e a solidão de uma vida tão regada a luxos mas tão pobre em relações verdadeiras.
Opinião
O livro me pareceu extremamente atual e me remeteu ao que vivemos hoje ao rolar a tela em frente às redes sociais… vidas que parecem abastadas, corpos “perfeitos”, viagens e experiências incríveis. Mas, o que será que a gente encontra olhando bem de perto? É isso que Nick faz, vai se aproximando como se fosse ampliando aquele belo quadro em que Gatsby e os componentes daquela sociedade parecem viver, e é aí que ele descobre que nem tudo é o que parece…
O mais interessante em ler esse livro é perceber que, mesmo escrito há tanto tempo, as reflexões que ele promove são perfeitamente atuais.
Classificação: ⅘ – Os capítulos são muito extensos de forma que, em alguns momentos foi preciso interromper a leitura entre um e outro. Além disso, em alguns momentos a narrativa se tornou um pouco lenta.
“Em meus anos mais vulneráveis de juventude, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:
– Sempre que tiver vontade de criticar alguém – ele disse -, lembre-se de que ninguém teve as oportunidades que você teve.”
Onde encontrar
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